Tenho inveja de quem viu os caras no Hollywood Rock de 1992.
A voz poderosa do Corey Glover, a guitarra verborrágica do
Vernon Reid, além de todo o groove (?) do baixista Doug Wimbish e baterista
William Calhoun.
Usei “groove” porque me falta uma palavra mais adequada para
descrever o suingue típico dos negros americanos que os caras conseguiram
incorporar a um rock bem pesado.
Se parar por aí, o som do Living Colour já é bastante
peculiar. Agora, vamos somar a esse rock
inspirado no funk letras com mensagens fortíssimas.
Só para ter uma ideia, ouvir “Joseph Stalin” na mesma
estrofe em que falam de “Gandhi” já causa um grande impacto em “Cult of
Personality”.
Há tantas outras mensagens, que se fosse fazer uma análise
de cada letra, o post teria alguns quilômetros.
Em particular, acho fantástico o refrão de “Pride”:
History's a lie that they teach you in school
A fraudulent view called the golden rule
A peaceful land that was born civilized
Was robbed of its riches, its freedom, its pride
A fraudulent view called the golden rule
A peaceful land that was born civilized
Was robbed of its riches, its freedom, its pride
Abaixo, a primeira música que ouvi dos caras e, logo em
seguida, o trecho de uma apresentação no Montreaux Jazz Festival.
Uma banda impressionante desde 1984.
Type.
Uma banda impressionante desde 1984.
Type.
Montreaux Jazz Festival, 2001.
Nenhum comentário:
Postar um comentário