quarta-feira, 30 de outubro de 2013

Cara de bebê?

Conheci o trabalho do Babyface quando vi uma apresentação dele com o Eric Clapton. Os dois compuseram "Change the world", que foi trilha do filme "Fenômeno".

Pesquisando melhor, vi que ele é multi instrumentista, compositor e tem músicas bem interessantes.

Atualmente, soube que faz parte do time do Cee-lo no "The Voice" gringo.

Para hoje, vou dividir com vocês o acústico MTV dele.



Um show fenomenal.

segunda-feira, 28 de outubro de 2013

Pips

Tem interpretações que são simplesmente arrepiantes.

Um bom exemplo é essa versão de "Please, send me someone to love", do Percy Mayfield, cantada por Gladys Knight, Paul Butterfield e o eterno B.B. King.



Nesse show de homenagem a Paul Butterfield, ainda estão Chaka Khan e Etta James, mas hoje, vamos falar de outra excelente cantora: Gladys Knight.

Premiada e cultuada por vários artistas, Gladys tem uma voz grave, encorpada e deliciosa de se ouvir. Ela fez sucesso com a banda The Pips nas décadas de 60 e 70, para depois seguir em carreira solo.



Para encerrar, vamos com "I heard it through the grapevine".

quarta-feira, 23 de outubro de 2013

Born easy rider

Existem motivos fortes para que algumas coisas se tornem clichês.

Falamos de várias bandas que têm a sonoridade estradeira, mas com certeza o grupo que mais traduz esse sentimento é o Steppenwolf.

O maior sucesso dos caras foi tema do filme "Sem Destino (Easy Rider)". Claro, estamos falando do hino Born to be wild.


Aí, vem a clássica pergunta. Alguém conhece algum outro hit da banda?

O único outro som que eu conhecia deles era "Magic Carpet Ride". Bem legal, por sinal!



Abaixo, uma coletânea dos caras:


Trilha sonora para se imaginar na Rota 66.

segunda-feira, 21 de outubro de 2013

Abracadabra

Aqui no Revival, já falamos do Gentle Giant e do progressivo caipira do Kansas.

Chegou a hora de fazer mais uma grande viagem. O Focus foi formado em 1969 na Holanda. É uma banda de rock progressivo das mais viajantes.

Com influências da música erudita, diversos improvisos e uma sonoridade bem peculiar, a formação original da banda contava com o organista e flautista Thijs van Leer, baixista Martin Dresden e baterista Hans Cleuver.

O primeiro som que ouvi dos caras foi "Hocus Pocus", quando a Kiss FM estava começando suas atividades. Foi no primeiro top 500 da rádio.

Abaixo, uma versão digamos, bem entorpecida.


Um show completo:

segunda-feira, 14 de outubro de 2013

Uma Sally

Um movimento que tenho reparado no Blues mais moderno é uma incorporação do groove.

Não posso afirmar com propriedade quando isso começou, mas dá para dizer que um dos primeiros artistas que incorporou o Soul no Blues foi Wilson Pickett.

Com uma bela voz e uma banda competente, Pickett compôs diversos sucessos, que você provavelmente conheceu na voz de outros artistas.

Vamos com alguns hits aqui:

Há alguns anos, para mim, este som era do Blues Brothers:


O primeiro sucesso dele.


As próximas duas ficaram mais conhecidas por conta de um ótimo filme. Você se lembra qual?


quarta-feira, 9 de outubro de 2013

Inter-nacionais

Tanto quanto a Bebel Gilberto, a banda de hoje é uma injustiçada.

Com um som fantástico mas pouco reconhecimento no Brasil, a Black Rio era bem mais famosa nos anos 70, quando tocaram com Caetano Veloso e tiveram apadrinhamento de Tim Maia.

Felizmente, apesar do sucesso muito maior lá fora, os caras fazem alguns shows por aqui. Um som que mistura bem Funk, Soul, Samba e Jazz.

Para começar, vamos com um som mais comercial dos caras: Carrossel.


Para encerrar, um de meus álbuns favoritos: o instrumental Maria Fumaça, de 1977. Praticamente um "Samba progressivo".

segunda-feira, 7 de outubro de 2013

Pop

Sem papos intelectualóides idiotas, mas é fato que a música pop está involuindo com o tempo.

"Divas" modernas como Mariah Carey ou Whitney Houston, por exemplo. Por mais baladas enjoativas que cantassem, os sons eram muito mais legais do que os últimos lançamentos sem identidade delas. A fórmula atual é a de ter algum lirismo vocal, colocar uma batida eletrônica e um rapper metido a malandro e ostentador no meio da música.

O lettering da MTV ou VH1 diria o nome da cantora e "feat. Fulano".

Houston ainda tentou uma abordagem mais dance music, estilo Cher. Músicas que certamente tocariam nas baladinhas da moda que eu frequentava quando tinha 18 anos.

Outro exemplo patético foi o da Cristina Aguilera, que parece que esqueceu que tem uma voz linda para imitar, primeiro a Britney e depois até a Lady Gaga. Ainda bem que ela conseguiu aquele lugar de jurada no The Voice. Senão ela poderia acabar como a Whitney, só que do tamanho do Jabba.

Minha maior surpresa há alguns anos, foi quando vi a Toni Braxton "ressurgir" das cinzas com coreografias bem parecidas com a Britney. Nem lembro o nome do som. Lembro só do clipe e do meu choque.

Bom. É só a minha opinião.

Só sei que dá muita saudade pensar que o som abaixo era considerado música pop.


Um lindo som de Bruce Hornsby para começar a semana.

quinta-feira, 3 de outubro de 2013

Irmã

Lembram dos posts sobre os "injustiçados"? Existem pessoas que têm tanto brilho, que às vezes, outras que também são extremamente talentosas acabam meio apagadas. Releia a parte 1 e parte 2.

Aretha Franklin é a "Queen of soul" e dispensa apresentações, por isso, poucos conhecem a carreira da irmã dela: Erma Franklin.



Erma chegou a cantar como backing vocal de Aretha em algumas ocasiões. Ela também tem uma bela voz e um trabalho bem interessante.

Para começar aqui, vamos com um som que foi originalmente gravado por Erma Franklin, mas que, com certeza, vocês conhecem na voz de outra marcante cantora:




Essa versão é ótima. Nas palavras de um amigo, "a Janis foi corajosa de regravar.".

Vale a pena conhecer outros trabalhos de Erma Franklin.

Para encerrar aqui, uma playlist:
Erma Franklin by Wilson Oura on Grooveshark