segunda-feira, 30 de setembro de 2013

Não é o Tony Iomni

Quando comecei a tocar guitarra, eu tive um critério muito técnico para escolher meu instrumento.

Eu jogava Fighters Megamix do Sega Saturn e queria uma guitarra em forma de "V" igual à do Raxel.



Demos uma passada na Teodoro Sampaio e voltei para casa com uma Flying-V da Jackson.

Mais tarde, descobri que o modelo da guitarra era Jackson Randy Rhoads. Pensei: "quem diabos é Randy Rhoads?". Fui pesquisar e achei a história do cara em uma revista Cover Guitarra ou Guitar Player que eu tinha.

Em resumo: Ozzy estava procurando um guitarrista para sua carreira solo e todos os candidatos se pareciam com Tony Iomni. O príncipe das trevas não queria mais soar como o Black Sabbath, por isso, quando Randy surgiu com suas técnicas e estilo vindos do violão erudito, foi amor à primeira ouvida.

Eles gravaram álbuns fantásticos até a morte precoce do guitarrista: Blizzard of Ozz e Diary of a Madman.

Hoje, vamos conhecer o som da banda de Randy antes de acompanhar Ozzy: a Quiet Riot.

O hit deles:


Com Randy:




Um show completo com Randy:

quarta-feira, 25 de setembro de 2013

Monstros

Fechando a série de posts sobre festivais, vou falar de um dos mais legais para os rockers: Monsters of Rock.

Nascido na Inglaterra, o festival teve edições na Holanda, Espanha, Itália, Alemanha, Chile, Argentina e, claro, no Brasil.

Os que tiveram a oportunidade de ver as primeiras vezes que a franquia veio para São Paulo, puderam assistir a apresentações inesquecíveis do Kiss e Black Sabbath.

Por exemplo:


Com um som bem melhor, KISS!


Para encerrar e dar um aquecimento para o próximo show do Black Sabbath, vamos ver o Príncipe das Trevas.

segunda-feira, 23 de setembro de 2013

Cigarros?

Uma vez, meu pai ganhou ingressos para assistir a uma corrida de Fórmula 1.

Não pude entrar. Eu era menor de idade e o lugar era patrocinado pela Marlboro.

Hoje em dia, as marcas de cigarros não podem mais aparecer por aí, por isso, o Hollywood Rock e o Free Jazz não existem mais.

Free Jazz também foi um festival que trouxe um pessoal bem legal para tocar por aqui.

Separei alguns shows.

Um encontro interessante. Gil e Stevie Wonder.


D'Angelo.

quarta-feira, 18 de setembro de 2013

Hollywood Rock

No último post, quis relembrar as primeiras edições do Rock in Rio. Imediatamente, veio na cabeça outro grande festival: o Hollywood Rock.

Não sei dizer se o sentimento é geral, mas eu tinha a sensação de que o Hollywood Rock existia para não deixar nós, paulistas, desamparados de um festival legal com grandes bandas.

E veio uma galera muito foda.

Para começar, uma apresentação que foi sensacional: Page e Plant, em 1996.


O show acima foi para o Enzo. Agora, dos meus favoritos. Living Colour, em 1992.

segunda-feira, 16 de setembro de 2013

Rock in Rio


Efetivamente, teve apenas um fato que me deixou puto nesse último Rock in Rio: cortaram a transmissão do show do Living Colour para passar o da Ivete Sangalo.

Triste. Era a única banda que eu estava a fim de ver nesta edição do festival.

Pensando nisso, resolvi relembrar as duas primeiras edições, que tiveram alguns shows antológicos.

A qualidade do áudio não é das melhores, mas esse foi um show que eu queria ter assistido. Eu tinha só 3 anos na época.

AC/DC em 1985.


A segunda edição do festival teve algumas outras polêmicas, como a desistência de algumas bandas nacionais em função dos privilégios que as internacionais teriam. Justo!

Guns em 1991.



Dois shows legais para deixar de trilha sonora nos fones.

quarta-feira, 11 de setembro de 2013

Lil' Devils

Não sei dizer se foi questão de posicionamento ou se foi só uma impressão minha, mas acho que o The Cult é uma banda completamente diferente de tudo que existia nos anos 80.

Ok, há o visual meio exagerado, que é bem característico da época, mas em termos de sonoridade, não consigo me lembrar de outro grupo que tenha um som mais parecido com os caras.

Como guitarrista, a primeira coisa que me chama a atenção são os timbres utilizados pelo guitarrista Billy Duffy. Um overdrive que remete bastante a bandas da década anterior. Outra coisa é a levada de bateria, que assim como o AC/DC e Rolling Stones, me faz bater o pé imediatamente ao ouvir.

O primeiro disco do The Cult foi lançado em 1984 (Dreamtime). Eles tinham abandonado o nome "Death Cult" afirmando que eles são "mais vida do que morte".

Assim como o Stray Cats e o Living Colour que já postei aqui no blog, acho que o Cult foge muito do clichê metal farofa dos anos 80.

Vamos ao Rock! Lil' Devil!


She sells sanctuary.


Um show de 87.

segunda-feira, 9 de setembro de 2013

Oh, Shit!

Sem trocadilhos.

A banda de hoje no Revival tem um nome digamos, mal pesquisado. Claro que na época, sem internet e sem Google Translate, a coisa ficava bem mais difícil.

Estou falando da banda Black Merda. Sim, é isso que você leu. A pronúncia correta seria "black murder", mas os caras resolveram inovar na grafia, e ficou assim mesmo.

Formada no meio da década de 60, em Detroit, os caras fazem um rock bem psicodélico e cheio de groove.

Ouvi os caras por acaso no YouTube. Uma recomendação que realmente valeu a pena.

Hora de curtir!

quarta-feira, 4 de setembro de 2013

Shake Your Money Maker

Tem gente que acha eles parecidos com The Allman Brothers Band. Há que os compare aos Stones. Eles já abriram ZZ Top, Aerosmith e The Grateful Dead e tiveram uma turnê junto com ninguém menos que Jimmy Page. Se você não conhece, tá na hora de ser apresentado a uma das melhores bandas que surgiu no fim da década de 80 e início da década de 90: The Black Crowes.




Psicodelia.

Confesso que não conheci/dei importância para a banda por muito tempo. Daí um dia escutei uma gravação da turnê com o Page e fritei. Como assim, o cara vai lá e me canta as músicas do Plant de forma tão pretensiosa e consegue mandar muito? Se liga na interpretação de "What is and What Should Never Be":



Daí beleza, pirei no álbum todo que um amigo meu me arranjou, e um belo dia me deparo com um clipe pra lá de viajado na TV.



A música não saiu da cabeça. E eu fiquei pensando "porra, como os caras são bons". Daí fui buscar, mais e mais e... Virei fã. Eu que raramente curto coisas que bombaram na década de 90 tive que me curvar a eles.

Pra terminar, deixo com vocês uma coletânea. Keep on rocking, kids \m/





segunda-feira, 2 de setembro de 2013

Superfly!

Vários artistas do Revival surgiram de repente na minha vida.

Um interesse, uma pesquisa, um artigo, pura curiosidade ou às vezes até um acaso.

Foi o caso do Curtis Mayfield. Um excelente guitarrista ,principalmente, e compositor de soul music. Digo "principalmente" porque o cara era multi-instrumentista.

Os tempos na banda "The Impressions" são interessantes, mas vou falar aqui da carreira solo dele e de um álbum marcante: Superfly.

Um disco premiado que foi composto como trilha sonora do filme homônimo.

Esse álbum embalou minha tarde por aqui no trabalho.

Experimente também!