segunda-feira, 14 de abril de 2014

Older foot



Esses dias estava pensando em montar uma banda que tocasse só southern rock.

— Que sons que podemos tocar?

— Ah! ZZ Top, Lynyrd Skynyrd, Allman Brothers, Creedence, Black Oak Arkansas... Que mais?

— Black Foot!

— Nossa! Verdade!

Como é a cara do Revival, resolvemos relembrar essa banda.

Formada na década de 70 por Rickey Medlock, Charlie Hargrett, Greg Walker e Jackson Spires, a banda também é frequentemente associada ao hard rock. Convenhamos que é uma boa mistura.

Uma banda que ativa o instinto de abrir uma garrafa de cerveja e bater o pé no ritmo das músicas.

O nome é uma homenagem às origens indígenas de Walker, Spires e Medlock.

Vamos ao som!

Abaixo, o excelente álbum Strikes, de 1979.


Uma playlist no Grooveshark.
Black Foot by Wilson Oura on Grooveshark

sexta-feira, 14 de fevereiro de 2014

Azuis

Acho que todos aqui perceberam que eu sou fã de blues. Mesmo assim, ainda faltam muitos e muitos discos para que eu possa ser minimamente especialista.

Bom. Utilizando adequadamente uma referência nerd, eu almejo ser um mestre pokemon do blues: um dia ouvirei todos os discos.

A segunda, e última, referência que vou usar aqui é que tenho uma side-quest nessa missão principal.

Como compositor e curioso, busco aqui no Brasil o que poderia ser o blues nacional. Embora eu goste muito de André Cristovam e Blues Etílicos, por exemplo, ainda acho que eles tocam um blues gringo traduzido. Não existe uma brasilidade envolvida.

Aqui no Revival, eu já tratei do assunto no post do Luiz Melodia.

Tenho em mente que, o Blues original era inicialmente uma forma de oração. Uma válvula de escape para todos os problemas que os negros viviam na época.

Mais para frente, um oásis de alegria nos momentos em que se sentiam "blue". Era o momento de festejar, afogar as mágoas e esquecer os problemas.

Obviamente, temos o equivalente a isso aqui no Brasil: o Samba.

O Blues acabou sendo o pai de muitos outros estilos. Quem são os filhos do samba na MPB?


Isso pode ser um outro assunto. Abaixo, vou citar os sons que considero "blues nacionais". As orações, as válvulas de escape e a simplicidade do sentimento que se traduz em música.

1 - A primeira que pensei tinha que ser do Luiz Melodia. Juventude Transviada.

2 - Cartola também é um bom representante do que eu vejo como blues nacional. Alvorada. 

3 - Um pouco da fossa de Lupicínio Rodrigues. Esses Moços.

4 - Um pouco da tristeza cantada com alegria e nostalgia. "Quantas lágrimas" da Velha Guarda da Portela.

5 - Uma sonoridade bluesy mais moderna. Pedra.

6 - Um som mais bêbado. Amor meu grande amor.

7 - Quase perda total. Aquela mágoa bêbada. Sofre!

Por enquanto é só. Se alguém lembrar de mais desses Blues MPB, mande nos comentários. Vou pensar por aqui também. É minha eterna side quest.

quarta-feira, 4 de dezembro de 2013

Cowabunga!

Uma banda que ficou muito conhecida por causa de uma música.

Uma vez, me falaram que era impossível uma propaganda ficar ruim com "Happy together". Não sei dizer se concordo.

O ponto é que várias marcas utilizaram esse som do The Turtles em seus filmes. Só de cabeça: Ford Focus, Smith Chips, Toyota, Nintendo e Heineken. Caraca!

Formada na década de 60, a banda soa como uma daquelas respostas ao sucesso inicial dos Beatles. Um rock-pop com várias vozes harmonizadas. Originalmente, os caras eram uma banda de surf-music e tentaram fazer a brincadeira clássica de trocar algumas letras do nome: antes de "The Turtles", chamavam-se "The Tyrtles".

Ouvir os Turtles é como fazer uma viagem no tempo. Experimente!



Se quiser ir direto para o clássico:

segunda-feira, 2 de dezembro de 2013

Depois do uivo

Pelo que ouço por aí, de todos os guitarristas que tocaram com Ozzy, a imensa maioria das pessoas se lembra apenas de Randy Rhoads e Zakk Wylde.

Então, acho que cabe aqui relembrar o criativo Jake E. Lee.

O cara entrou na banda do Ozzy com a pressão de substituir o falecido Randy Rhoads. Ele se virou bem. Aguentou as loucuras do madman e fez parte de dois álbuns de grande sucesso (Bark at the moon e Ultimate sin).

Antes do Ozzy, Jake tocou também com Dio.

Mas hoje, vamos falar de outro momento de Jake E. Lee: a sensacional Badlands, formada logo após o período em que o guitarrista fez parceria com Ozzy.

Com Ray Gillen nos vocais, Greg Chaisson no baixo e Eric Singer na bateria, a banda tocou um hard rock de primeira no início da década de 90. Cru, pesado e energético.


Hora de curtir o som dos caras. Rock n' roll de verdade!


Em um show:


Dusk, álbum de 1999:


quarta-feira, 27 de novembro de 2013

Hi, Chef!

Já falamos aqui sobre o inesquecível Barry White.

Mais ou menos na mesma época, surgia também outro importante cantor de voz muito grave.

Isaac Hayes foi um excelente compositor da Stax Records. Premiado com um Oscar pelo tema de Shaft, também teve um merecido reconhecimento pela co-autoria de "Soul Man", gravada originalmente por Sam & Dave.

Lembro que tive uma grande surpresa quando começou a passar South Park e vi que Isaac fazia a voz do "grande pegador" Chef.

Deve ter sido bem divertido. No YouTube, encontrei o vídeo do Isaac Hayes e sua banda tocando uma música que tinha sido interpretada pelo Chef no desenho.


O tema de Shaft:


E para compor a trilha da tarde.  Uma coletânea.


segunda-feira, 25 de novembro de 2013

A lot of reasons

Com uma deliciosa voz grave, Tracy Chapman é uma cantora que surgiu no fim dos anos 80.

Suas composições passeiam pelo Blues, Folk e Soul. O que tem para dar errado em uma mistura dessas?

A reservada cantora e guitarrista já tocou com grandes ícones, como Eric Clapton e o insuperável rei B.B. King.

Você já deve ter ouvido alguns de seus sons. Vamos lá!


Com o Rei do Blues:


Com Deus.


Para encerrar.

segunda-feira, 18 de novembro de 2013

Cereja do Funk

Será que podemos dizer que a primeira fruta do funk foi uma cereja?

Não. Não é nenhuma mulher cereja ou algo parecido. Estamos falando do funk de verdade.

Wild Cherry pode ser considerada uma banda de apenas um grande sucesso, o que é uma grande injustiça.

Formada na década de 70, os caras tocavam basicamente rock e funk, claramente inspirados em Sly and the Family Stone, que já apareceram aqui no blog. Veja aqui.

Esse "one hit" do Wild Cherry é a melhor maneira de conhecer a história da banda, já que é justamente disso que a música trata.

Play that funky music!


Vale a pena conhecer os outros trabalhos da banda e conferir a criatividade do guitarrista Rob Parissi.



Para encerrar.